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O que é leite longa vida? 
É o leite homogeneizado submetido à ultrapasteurização, o que significa o aquecimento de 130ºC por 2 a 4 segundos, mediante um processo térmico de fluxo contínuo e o imediato resfriamento à temperatura inferior a 32ºC. Em seguida, é envasado sob condições assépticas em embalagens esterilizadas e hermeticamente fechadas.

Por que o leite longa vida não precisa de refrigeração?
A combinação das tecnologias de ultrapasteurização do leite, de envase asséptico em caixinhas longa vida e da retirada do ar no momento do fechamento da embalagem torna o leite longa vida um produto sem nenhum tipo de bactéria. Assim, ele pode ser mantido fora da geladeira, antes de aberto, por até 120 dias depois do envase. O leite homogeneizado é obtido por meio da redução dos glóbulos de gordura, cuja diâmetro passa de 2 mm a 10 mm para 1 mm a 3 mm. A homogeneização aumenta a estabilidade do leite e evita a separação do leite a separação da gordura, ou seja, a formação da nata. Além disso, esse tipo de processo melhora a digestão do leite. A caixinha longa vida é uma embalagem que protege o leite funcionando como uma barreira protetora. É muito resistente a perfurações e rachaduras. Todavia, evite embalagens amassadas, que podem conter microfuros. N a embalagem adequadamente estocada o leite fica livre de contaminações a partir do meio externo. 

Depois de aberto o leite longa vida precisa ser guardado em geladeira?
Sim. Depois de aberta a caixinha longa vida, rompe-se a barreira protetora. Assim, as substâncias e elementos do meio externo podem migrar para dentro dela e contaminar o leite. Por isso, deve-se manter a caixinha com leite longa vida, depois de aberto, na geladeira, pois a temperatura ambiente é a condição ideal para o desenvolvimento de microrganismos. Além disso, o leite é um excelente meio de cultura, por ser rico em nutrientes. É recomendável que o leite longa vida seja consumido até três dias depois de aberta a embalagem, se guardado em geladeira.

O leite longa vida precisa de algum tipo de conservante?
Não. A tecnologia utilizada na produção do leite longa vida dispensa o uso de conservantes. Para o leite ser classificado como longa vida, precisa, em primeiro lugar, ser de boa procedência. Segundo, passar pelo processo de ultrapasteurização, que é o aquecimento de 130ºC a 150ºC. por 2 a 4 segundos, e imediato resfriamento. Em seguida, ser acondicionado em embalagens assépticas. Por último, retira-se totalmente o ar durante o envase. O resultado é que, dentro da caixinha longa vida fica protegido de qualquer contaminação e não necessita de nenhum conservante.

O formol e os antibióticos são usados para conservar algum tipo de leite longa vida?
Não. O leite longa vida não necessita de nenhum conservante. Seu longo prazo de validade é rusultado da associação de duas apuradas tecnologias, a ultrapasteurização e o envase asséptico. Formol e antibióticos não são substâncias utilizadas na conservação de alimentos, nem do leite longa vida nem de qualquer outro alimento. Trata-se de um mito.

Como é feita a assepsia da caixinha longa vida antes do envase?
A assepsia da embalagem é feita com um banho de água oxigenada (hidroxiperóxido H2O2), a mesma utilizada corriqueiramente para higienização em serviços de saúde. Depois disso, a embalagem é submetida a um jato de ar quente a 270ºC. Esse processo, além de secar o hidroxiperóxido, faz a esterilização final da caixinha. Com essa temperatura, o hidroxiperóxido é totalmente evaporado e nenhum resíduo fica na embalagem. É um processo seguro, inerte e que não faz mal à saúde.

Por o leite é denominado de tipo A, B ou C?
Esta classificação do leite refere-se, principalmente, à quantidade microbiológica do leite. A legislação federal estabelece contagens máximas de bactérias antes e principalmente depois do processo de pasteurização para cada um dos tipos de leite: A, B e C. Para cada um dos tipos, a legislação preconiza também métodos de higiene na ordenha, modo de transporte e de armazenamento antes do processo e local d pasteurização. De acordo com a legislação federal, a tipo A deve ser ordenhado mecanicamente, armazenado a frio e pasteurizado na própria fazenda. No tipo B, a ordenha é mecânica e tanto o armazenamento quanto o transporte devem ter refrigeração, mas a pasteurização não ocorre na fazenda. O tipo C é procedente, com muita freqüência, de produtor não especializado. Dele não é exigida ordenha mecânica nem armazenamento a frio e nem tampouco transporte a frio. Por isso, com raras exceções, é transportado em temperatura ambiente da fazenda até a usina de pasteurização, fator que eleva demasiadamente a contagem de bactérias. Outra diferenciação entre os tipos de leite é o teor de gordura. A legislação brasileira exige que os leites tipos A e B sejam vendidos com o teor integral de gordura, enquanto o leite tipo C pode ser padronizado, desde que contenha, no mínimo, 3% de gordura. A pasteurização do leite é o processamento a temperatura mais baixas que a ultrapasteurização, por volta de 72ºC a 75ºC, de 15 a 20 segundos, seguido de rápido resfriamento. Esse processo inativa as fosfotases, reduz o número total de bactérias e destrói as patogênicas, como as da tuberculose, as salmonelas, as brucelas e os estreptococos.No Brasil, os leites do consumo são classificados de acordo com o tipo de processamento ao qual são submetidos, a qualidade microbiológica e o teor de gordura. Assim, pode-se encontrar: 
Leite pasteurizado integral dos tipos A e B. 
Leite pasteurizado padronizado do tipo C 
Leite pasteurizado magro 
Leite UHT (ultrapasteurizado) nas seguintes formas: integral, semidesnatado ou parcialmente desnatado, desnatado, ligth, com baixa lactose e modificados. 
Leite em pó integral, semidesnatado, desnatado e modificados.

Aviso Importante: O Ministério da Saúde informa que o aleitamento materno evita infecções e alergias e é recomendado até os 2 (dois) anos de idade ou mais.

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